Rússia e China assinaram um programa de cooperação no espaço e um acordo para estabelecer uma base na lua
A TASS relata que a Roscosmos e a Administração Espacial Nacional da China (CNSA) assinaram um programa de cooperação para 2023-2027 no final de novembro, incluindo a construção de uma base científica na Lua. Muito se falou sobre esses planos ao longo do ano. Agora o programa foi acordado e as partes iniciarão sua implementação em conjunto.
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Ao mesmo tempo, foi assinado um acordo entre os governos da Rússia e da China sobre cooperação na criação da Estação Lunar Científica Internacional (ISLS). De acordo com os planos, a construção da estação deve ser totalmente concluída até 2035. Isso será precedido por missões de pesquisa conjuntas e trabalhos para criar infraestrutura na Lua, desde energia até comunicações.
Em particular, duas missões estão planejadas de 2026 a 2030 para desenvolver tecnologias para pouso e entrega de carga, bem como o retorno de amostras de rochas lunares à Terra. Os parceiros começarão a implantar diretamente a infraestrutura para a futura base a partir de 2031. Por outro lado, os países do Acordo de Artemis, liderados pelos Estados Unidos, participarão da nova corrida lunar.
Deve-se notar que a nova corrida lunar não é apenas sobre prestígio. Em primeiro lugar, é o desenvolvimento de tecnologias com base nas quais o movimento para o futuro será construído. A robótica inteligente será amplamente utilizada para o trabalho na Lua. Não há dúvida de que este será um bom campo de testes para se preparar para uma investida nas profundezas do sistema solar.
Na Terra, a Rússia e a China também encontraram um terreno comum entre seus programas espaciais nacionais. Em setembro, os países assinaram contratos para a implantação mútua de estações terrestres GLONASS e Beidou: três estações russas serão construídas nas cidades chinesas de Changchun, Urumqi e Xangai, e três chinesas em Obninsk, Irkutsk e Petropavlovsk-Kamchatsky. Mas esse acordo será mais amplo. As partes concordaram em assegurar a complementaridade dos sistemas globais de navegação por satélite GLONASS e Beidou.
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