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O chefe da IBM acredita que haverá aplicativos comerciais para computadores quânticos em cinco anos

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O CEO da IBM, Arvind Krishna, abordou vários tópicos em sua entrevista ao Nikkei Asian Review, mas sua previsão sobre o futuro da computação quântica pode ser considerada a mais importante para o setor. Segundo ele, em três a cinco anos os computadores quânticos encontrarão aplicações comerciais. Computadores quânticos que oferecem entre 4.000 e 10.000 qubits são suficientes para isso.

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Esta afirmação foi feita pelo chefe da IBM no contexto do anúncio de cooperação com a Universidade de Tóquio e a Universidade de Chicago no campo da criação de um computador quântico com 100.000 qubits em dez anos. Este projeto envolve um investimento da IBM no valor de US$ 100 milhões. O chefe da empresa está convencido de que, no campo da computação quântica, os parceiros do projeto poderão avançar passo a passo até que os sistemas correspondentes permitam resolver problemas muito complexos ou caros para supercomputadores convencionais. As capacidades dos computadores quânticos com 4.000 ou 10.000 qubits serão suficientes para resolver problemas no segmento do mercado comercial.

Arvind Krishna não tem dúvidas de que o Japão possui os especialistas necessários em computação quântica. Segundo ele, poucos percebem o quanto os especialistas japoneses avançaram nessa área.

O chefe da IBM também acredita que a iniciativa do consórcio Rapidus de dominar a produção de produtos de 2 nm no Japão até 2027 pode muito bem ser bem-sucedida, já que agora existem muitos engenheiros japoneses no mundo que são especialistas na área de litografia, e a implementação de tal projeto permitirá que eles retornem ao Japão e trabalhem em uma iniciativa futura. “O Japão é um dos poucos lugares do planeta onde o governo dos EUA nos permitiria desenvolver essa tecnologia de 2nm muito avançada, porque existem acordos de defesa entre os países”, disse. Krsna explicou. Segundo ele, o sucesso da iniciativa Rapidus permitirá à IBM expandir a cooperação com parceiros japoneses no futuro.

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