A Kaspersky Lab criou um processador neuromórfico, mas não há lugar para lançá-lo
A Kaspersky Lab desenvolveu chips neuromórficos que simulam o funcionamento do cérebro humano. Esses processadores substituirão os processadores centrais e gráficos no trabalho com redes neurais, o que acelerará significativamente os cálculos de IA com custos de energia desproporcionalmente mais baixos, relata a RIA Novosti.
Fonte da imagem: Pixabay
Os neurônios no cérebro trocam impulsos únicos – picos. Por analogia, redes neurais que operam com o mesmo princípio foram propostas há muito tempo. Uma das vantagens dessa abordagem é que a energia é consumida apenas no momento da transmissão do pulso (idealmente), o que difere do funcionamento de um processador convencional baseado no funcionamento de um gerador de clock.
![Fonte da imagem: Kaspersky Lab](https://3dnews.ru/assets/external/illustrations/2023/10/31/1095247/altai3.jpg)
Fonte da imagem: Kaspersky LabMotive NT
Uma condição importante para a eficiência energética e computacional dos processadores neuromórficos é também a necessidade de armazenar os dados onde são processados, o que também é atendido pelo chip neuromórfico criado com a participação da Kaspersky Lab.
![](https://3dnews.ru/assets/external/illustrations/2023/10/31/1095247/altai1.jpg)
Cabe esclarecer que a Kaspersky Lab começou a criar um chip neuromórfico e software para seu funcionamento em 2019. O projeto é baseado no desenvolvimento da empresa de Novosibirsk “Motiv Neuromorphic Technologies” (“Motiv NT”). A Motiv NT apresentou seu chip neuromórfico Altai em 2020 na forma de um protótipo de 28 nm, placa aceleradora e placa base expansora. Em junho de 2022, a Kaspersky Lab adquiriu uma participação de 15% na Motiv NT e lançou a Plataforma Neuromórfica Kaspersky em outubro do mesmo ano.
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“Já introduzimos a tecnologia no mercado internacional e estamos procurando ativamente parceiros e clientes interessados com os quais possamos realizar projetos piloto nesta tecnologia. Também precisamos de parceiros na área da microeletrônica – precisamos de chips de 28 nanômetros e melhores. Esperamos que essa produção apareça na Rússia”, — observou o chefe do departamento de tecnologias avançadas da empresa, Andrey Lavrentyev, citado pela fonte.
A citação acima sugere que Altai permanece no nível de protótipo e ainda não possui planos de produção. Uma solução interessante continua esperando nos bastidores.
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