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As autoridades russas alocarão apenas uma pequena parte dos fundos necessários para a implantação do 5G

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A criação de redes 5G nas capitais das regiões russas até 2030 com base em equipamentos nacionais exigirá até 629 mil milhões de rublos de investimento, dos quais apenas 27 mil milhões de rublos podem ser recebidos do orçamento. Kommersant escreve sobre isso com referência aos dados da versão preliminar do projeto federal “Infraestrutura”, que faz parte do projeto nacional “Economia de Dados”.

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Resulta do documento que para a criação de redes 5G em 89 centros administrativos das regiões russas até 2030, 27 mil milhões de rublos podem ser alocados do orçamento do Estado, enquanto 602 mil milhões de rublos estão planeados para serem angariados às custas dos operadores de telecomunicações. De acordo com o plano desenvolvido, até 2030, 106 mil estações base domésticas prontas para 5G deverão ser implantadas nas cidades, sendo que 10 mil estações deverão ser instaladas já em 2026. No âmbito deste projeto, a parcela da população do país com acesso ao 5G as redes serão de 25% até 2030. O projeto também afirma que, a partir de 2026, as operadoras de telecomunicações gastarão coletivamente de 54 bilhões a 164 bilhões de rublos anualmente para construir redes 5G.

Recorde-se que em março deste ano, a Comissão Estatal de Radiofrequências aprovou a construção de redes 5G na Federação Russa utilizando apenas equipamentos domésticos. Porém, no momento não há produção em série de estações base no país, mas desde 2022 elas são desenvolvidas pelas empresas Irtea (50% detida pela MTS), Bulat (51% detida pela Rostelecom) e KNS Group (fabricante de eletrônicos , marca Yadro, faz parte da ICS Holding).

Para adquirir o equipamento necessário, presume-se que as operadoras de telecomunicações poderão receber empréstimos preferenciais, cuja taxa será subsidiada para os bancos. A taxa e o montante dos subsídios exigidos não estão indicados no projecto de documento. Uma fonte informada e familiarizada com o desenvolvimento do projecto explicou que o tamanho da taxa preferencial e o montante dos fundos para subsidiar os bancos ainda não foram definidos e o passaporte do projecto ainda não foi aprovado pelo Ministério das Finanças. A minuta prevê ainda que até maio do próximo ano será introduzido um fator de redução no pagamento dos operadores de telecomunicações pela utilização do espectro de radiofrequências (0,1 para equipamentos radioeletrónicos abaixo de 6 GHz e 0,001 para equipamentos radioeletrónicos acima de 6 GHz ) para redes 5G e suas modificações subsequentes.

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