A Intel está melhorando o XeSS, mas ainda carece de funcionalidade nativa de geração de quadros
A Intel fez melhorias no XeSS ao lançar uma versão atualizada 1.3.1 do Intel XeSS SDK para sua tecnologia de dimensionamento de imagem. A atualização inclui correções de bugs e melhorias de estabilidade. No entanto, a tecnologia ainda carece de uma função própria de geração de quadros.
De acordo com Tom’s Hardware, o GitHub lista apenas “Correções de bugs e melhorias de estabilidade”, portanto não há muitos detalhes sobre os novos recursos. A versão anterior do XeSS SDK 1.3.0, lançada em 4 de abril, introduziu novos modelos de IA, novas predefinições de qualidade de imagem Ultra e Nativa e maior escala de resolução para todas as predefinições gráficas existentes.
No entanto, o XeSS ainda é inferior às soluções concorrentes da NVIDIA e AMD. Ao contrário do DLSS e do FSR, a tecnologia Intel ainda não possui função própria de geração de quadros. Os usuários do XeSS devem contar com jogos que suportem a tecnologia de geração de quadros XeSS e FSR 3 da AMD.
Apesar da defasagem em alguns aspectos, o suporte ao XeSS em jogos está se expandindo gradativamente. A tecnologia é frequentemente encontrada em ports de jogos de PlayStation para PC, bem como em grandes projetos das categorias AAA e AA. Segundo dados oficiais, o XeSS é suportado em 105 jogos. Porém, uma pesquisa no SteamDB mostra que a tecnologia já está presente em 228 produtos, incluindo demos e benchmarks.
Um aspecto positivo do Intel XeSS em comparação ao AMD FSR 3 é a capacidade de usar inteligência artificial para melhorar a qualidade da imagem. Isso dá ao XeSS uma ligeira vantagem em qualidade de imagem em relação ao AMD FSR e o aproxima do líder de mercado, Nvidia DLSS. No entanto, se o AMD FSR começar a usar hardware de IA integrado em suas GPUs, essa vantagem poderá desaparecer rapidamente.
É importante observar que, embora o Intel XeSS SDK esteja disponível no GitHub, o código-fonte completo do XeSS permanece fechado. A Intel não disponibiliza publicamente todos os arquivos necessários para que a tecnologia funcione, mantendo-os em segredo, mesmo tendo passado mais de um ano desde o lançamento do XeSS.
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